Tuesday, July 31, 2012

Death - Morte

There is no death, so fear it not. The only death that there is, is the absence of truth for fear of it...
Love,
Dja
A morte não existe, não tenha medo dela. A única morte que existe é a ausência da verdade por medo dela ...   Com amor,
Dja

6 comments:

  1. Sei lá, Nine. Consigo entender o que você posta. Mas ao mesmo tempo, sinto que isso é uma compreensão tão distante da maioria das pessoas (para mim também) que parece estranho tentar chegar num ideal que está tão acima do que se costuma viver no dia-a-dia. Aí penso que talvez exista algo mais próximo de mim, mas que não seja reforçador dessas crenças que tanto nos amedrontam. Algo que não seja distante ao ponto de eu achar que não passa de um conto da carochinha, mas que aponte para esse horizonte que você cita aí. Não sei se deu pra compreender... Estou correndo aqui, mas queria comentar...
    Bjo grande.
    Guiga

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    1. Querido Mano,
      Primeiramente quero dizer que o que compartilho aqui, é em parte um exercicio meu, para que eu possa melhor acompanhar minhas proprias emocoes, sentimentos, etc. Tipo um diario.
      Agora deixa por o que voce comentou dentro de um contexto e referenciar desde tua observacao.
      Eu acho extremamente valido observar o nosso dia-a-dia, de certo ponto, "fora" do parametro "ideal". Ate' mesmo para que tenhamos uma referencia que nos aproxime mais de nos mesmos, dentro. Se tudo que esta' "fora" reflete o que esta' dentro, e eu nao tenho nenhuma duvida disso mais, entao procuro ver (exercitando) onde esta' em mim o que reconheco fora no meu dia-a-dia. Tu estais certo quando mencionas que essa realidade (compreensão) esta' tao distante, eu so' discordo que esteja acima, eu sinto que esta' dentro. Para que eu possa lidar melhor com meu dia-a-dia, principalmente na forma de aceitacao e perdao, entendi que "agora" pouco importa o quanto nos distanciamos deste RE-CONHECIMENTO desde que estejamos caminhando com a nossa mente em exercicio do que todos nos fundamentalmente ja' sabemos. Na plenitude da nossa mente habita quem somos e quem somos nao esta' na ilusao do nosso dia-a-dia. Novamente te digo que eu falo tudo isso primeiramente para mim mesma. Tambem como voce eu passei muito tempo achando esse entendimento irrelevante ao que eu entendia como realidade. No tempo certo, onde nao ha tempo, estaremos todos la', sem excecao. Tanto quanto o que eu achava irrelevante e' o que hoje entendo como sendo fundamental; -No Fundo Da Mente. Sem isso eu estaria morta. Com muito amor por ti e por mim... Tua Mana, Nine

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    2. _________________________________
      Tambem como voce eu passei muito tempo achando esse entendimento irrelevante ao que eu entendia como realidade.
      _________________________________
      Vamos ficar batendo bola aqui???rs
      Olha. Quando eu falei do dia-a-dia e ideais, não foi no sentido de desprezar os ideais ou torná-los irrelevantes. Acho de fundamental importância que eles existam e é por eles que me guio. Porém, tento procurar encontrar-me, sem perder de vista os ideais, a partir de algo que me seja mais próximo. Do lugar "tão parte" que ainda me sinto, mesmo reconhecendo que faço parte de um "todo" bem maior, tento ir me reconhecendo nele a partir de algo que seja "palpável" para mim. Logo, não é menosprezando este conhecimento, é tentando ver se existem caminhos intermediários entre o ser tão mergulhado nessa existência que ainda me sinto e algo que aponte para algo maior, saca? Mas os ideais, sempre estão como horizonte a serem alcançados.
      Abaixo segue um escrito meu que fala um pouco disso. Vou colocar em dois comentários diferentes porque o google não aceita...rs
      Te amo muito!
      Estou adorando esta troca.
      Beijos.

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    3. Dualismo 25/07/03
      Andei pensando como encaro e vivencio o amor
      Percebo que o mesmo aparece-me de uma forma dual
      Dois tipos de sentimentos distintos de fato
      Digo distinto pra não dizer contraditório
      Pois há um imenso abismo separando um e outro
      Tem o tipo de amor que estou plenamente identificado
      Também pudera, sinto-me partícipe de uma cultura
      Onde a maioria das pessoas exalta este tipo de amor
      Um amor mesquinho, do tipo bem EGO-ísta
      Amor uniforme: “só poderei te amar se estiveres comigo”
      Mergulhado neste tipo de amor, acabo esquecendo-me
      Que o amor por ser o fundo de todas as coisas
      Pode assumir as mais diversas formas
      Amor de posse, amor exclusivista
      Que pelo fato de ser uniforme
      Depende incondicionalmente do outro
      Amor que faz sofrer, tanto a si como ao próximo
      Amor que não aceita o outro
      Amor que não confia, amor Carrasco/Vítima
      Amor que cobra: “você tem que suprir todas as minhas expectativas”
      Pronto, acho que exagerei na depreciação do amor
      Mas foi pra tentar mostrar o quão fica incoerente
      A palavra “amor” com a maneira que eu o vivencio
      Prefiro renomear este tipo de sentimento
      Talvez seja mais certo chamá-lo de Apego
      O que achamos no fim do Apego?
      Acho que acabamos encontrando mais ap-EGO
      E no apego, cada vez mais me pego com mais apego ao meu ego
      Como já disse, é com este tipo de sentimento que me identifico
      Mas a medida que fui me relacionando com as pessoas
      Este modelo foi perdendo a densidade e até a coerência
      Sinto que este modelo decadente está abrindo mais espaço
      Para novas experiências, para outros conceitos chegarem
      Conceitos estes que ainda parecem-me utópicos, longínquos
      Mas que cada vez mais, vêm mostrando-me resquícios de paz
      Talvez seja este tipo de amor que almejo
      Este amor lembra-me o título de um livro
      Eu acho que era este: “Amar, verbo intransitivo”
      Um amor que não sofre pelo outro
      Mesmo que este não queira mais estar comigo
      Amor que confia que o outro está procurando
      O que é melhor pra ele, sem que isso signifique
      Que eu não tenho valor algum
      Amor que consegue amar sem ser subjugado pela posse
      Amor que não deixa de amar de forma alguma
      Uma pessoa que não seja mais sua parceira
      Conseguindo preservar o que houve de bom na relação
      Amor que aceita as pessoas, amor que compartilha
      Amor que só depende de mim, de minha capacidade de amar

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    4. Observando Apego e Amor, parece-me impossível
      Sair das malhas do primeiro para experimentar o segundo
      Talvez tenhamos que abrir mão do apego para chegarmos ao amor
      E eis que consegui arranjar uma ponte pra mim
      Uma ponte que deveras deve sempre ser reforçada
      Que pode me ajudar a transpor um para chegar ao outro
      Acho que o que pode encurtar a distância entre estes dois mundos
      É cada vez mais você procurar o amor próprio
      Há muito que um grande sábio nos alertou
      A impossibilidade de dar amor a alguém quando não nos amamos
      Mais de dois milênios passaram-se e até hoje
      Parece-me que ninguém entendeu quase nada
      Amor-Próprio, eis a chave que achei pra mim
      Amor que me ajuda a aceitar como eu sou
      Aceitando todas as formas que as pessoas possas assumir
      Amor que confia no meu movimento de vida, sabendo que ta tudo certo
      Liberando o outro para que ele faça seu próprio caminho
      Amor que leva-me das garras da culpa ao perdão
      Sentindo-me assim grato pelo simples fato de estar vivo
      E feliz por estar com as pessoas que gosto
      De uns tempos pra cá venho me pegando mais e mais
      Rindo de tudo e de nada, muito em paz comigo
      Sinto-me feliz pelo simples fato de não me sentir
      Tão cúmplice do me próprio sofrimento
      Procurando sempre estar melhor comigo mesmo
      Agindo assim estou bem melhor com todas as pessoas
      Amor que por ser amor-próprio
      Não tem que sair atrás de compensações
      Exigindo que todos nos dêem algo
      Que eles nunca poderiam nos dar
      Amor que sabe aproveitar o que tem
      Ao invés de se preocupar com o que falta
      Ainda estou muito longe de poder afirmar que me amo
      Mas como é maravilhoso ter uns surtos desses vez ou outra
      E por alguns instantes acreditar que podemos ser felizes
      Vou atrás de mais uma crença que acho positiva
      Se depois também ela se mostrar incoerente
      Aproveito o que dela puder aprender e procuro outras crenças
      E se tudo isso não passar de besteiras de uma mente idealista
      Pelo menos já me valeu e muito o imenso prazer
      Que tive enquanto estava escrevendo...
      Guilherme Assunção.

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  2. Que lindo meu irmao... E' isso ai, quem somos e' Amor... Ta' tudo certo, porque como te disse antes, no tempo certo, onde nao ha tempo, estaremos todos la', no amor. Sem ap-ego, sem ego-ismo. Te amo muito, Nine XxX

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