Alquimia Do Amor Antigo...
Estamos 'trans-formando' para o encontro e reconhecimento com esse Amor ou nos distanciando dele?
Alchemy Ancient Love...
Are we 'trans-forming' to move towards recognizing this love, or distancing ourselves from it?
Tuesday, July 31, 2012
Death - Morte
There is no death, so fear it not. The only death that there is, is the absence of truth for fear of it...
Love,
Dja
A mortenão existe, não tenha medodela.A única morteque existeé a ausênciada verdade por medo dela... Com amor,
Sei lá, Nine. Consigo entender o que você posta. Mas ao mesmo tempo, sinto que isso é uma compreensão tão distante da maioria das pessoas (para mim também) que parece estranho tentar chegar num ideal que está tão acima do que se costuma viver no dia-a-dia. Aí penso que talvez exista algo mais próximo de mim, mas que não seja reforçador dessas crenças que tanto nos amedrontam. Algo que não seja distante ao ponto de eu achar que não passa de um conto da carochinha, mas que aponte para esse horizonte que você cita aí. Não sei se deu pra compreender... Estou correndo aqui, mas queria comentar... Bjo grande. Guiga
Querido Mano, Primeiramente quero dizer que o que compartilho aqui, é em parte um exercicio meu, para que eu possa melhor acompanhar minhas proprias emocoes, sentimentos, etc. Tipo um diario. Agora deixa por o que voce comentou dentro de um contexto e referenciar desde tua observacao. Eu acho extremamente valido observar o nosso dia-a-dia, de certo ponto, "fora" do parametro "ideal". Ate' mesmo para que tenhamos uma referencia que nos aproxime mais de nos mesmos, dentro. Se tudo que esta' "fora" reflete o que esta' dentro, e eu nao tenho nenhuma duvida disso mais, entao procuro ver (exercitando) onde esta' em mim o que reconheco fora no meu dia-a-dia. Tu estais certo quando mencionas que essa realidade (compreensão) esta' tao distante, eu so' discordo que esteja acima, eu sinto que esta' dentro. Para que eu possa lidar melhor com meu dia-a-dia, principalmente na forma de aceitacao e perdao, entendi que "agora" pouco importa o quanto nos distanciamos deste RE-CONHECIMENTO desde que estejamos caminhando com a nossa mente em exercicio do que todos nos fundamentalmente ja' sabemos. Na plenitude da nossa mente habita quem somos e quem somos nao esta' na ilusao do nosso dia-a-dia. Novamente te digo que eu falo tudo isso primeiramente para mim mesma. Tambem como voce eu passei muito tempo achando esse entendimento irrelevante ao que eu entendia como realidade. No tempo certo, onde nao ha tempo, estaremos todos la', sem excecao. Tanto quanto o que eu achava irrelevante e' o que hoje entendo como sendo fundamental; -No Fundo Da Mente. Sem isso eu estaria morta. Com muito amor por ti e por mim... Tua Mana, Nine
_________________________________ Tambem como voce eu passei muito tempo achando esse entendimento irrelevante ao que eu entendia como realidade. _________________________________ Vamos ficar batendo bola aqui???rs Olha. Quando eu falei do dia-a-dia e ideais, não foi no sentido de desprezar os ideais ou torná-los irrelevantes. Acho de fundamental importância que eles existam e é por eles que me guio. Porém, tento procurar encontrar-me, sem perder de vista os ideais, a partir de algo que me seja mais próximo. Do lugar "tão parte" que ainda me sinto, mesmo reconhecendo que faço parte de um "todo" bem maior, tento ir me reconhecendo nele a partir de algo que seja "palpável" para mim. Logo, não é menosprezando este conhecimento, é tentando ver se existem caminhos intermediários entre o ser tão mergulhado nessa existência que ainda me sinto e algo que aponte para algo maior, saca? Mas os ideais, sempre estão como horizonte a serem alcançados. Abaixo segue um escrito meu que fala um pouco disso. Vou colocar em dois comentários diferentes porque o google não aceita...rs Te amo muito! Estou adorando esta troca. Beijos.
Dualismo 25/07/03 Andei pensando como encaro e vivencio o amor Percebo que o mesmo aparece-me de uma forma dual Dois tipos de sentimentos distintos de fato Digo distinto pra não dizer contraditório Pois há um imenso abismo separando um e outro Tem o tipo de amor que estou plenamente identificado Também pudera, sinto-me partícipe de uma cultura Onde a maioria das pessoas exalta este tipo de amor Um amor mesquinho, do tipo bem EGO-ísta Amor uniforme: “só poderei te amar se estiveres comigo” Mergulhado neste tipo de amor, acabo esquecendo-me Que o amor por ser o fundo de todas as coisas Pode assumir as mais diversas formas Amor de posse, amor exclusivista Que pelo fato de ser uniforme Depende incondicionalmente do outro Amor que faz sofrer, tanto a si como ao próximo Amor que não aceita o outro Amor que não confia, amor Carrasco/Vítima Amor que cobra: “você tem que suprir todas as minhas expectativas” Pronto, acho que exagerei na depreciação do amor Mas foi pra tentar mostrar o quão fica incoerente A palavra “amor” com a maneira que eu o vivencio Prefiro renomear este tipo de sentimento Talvez seja mais certo chamá-lo de Apego O que achamos no fim do Apego? Acho que acabamos encontrando mais ap-EGO E no apego, cada vez mais me pego com mais apego ao meu ego Como já disse, é com este tipo de sentimento que me identifico Mas a medida que fui me relacionando com as pessoas Este modelo foi perdendo a densidade e até a coerência Sinto que este modelo decadente está abrindo mais espaço Para novas experiências, para outros conceitos chegarem Conceitos estes que ainda parecem-me utópicos, longínquos Mas que cada vez mais, vêm mostrando-me resquícios de paz Talvez seja este tipo de amor que almejo Este amor lembra-me o título de um livro Eu acho que era este: “Amar, verbo intransitivo” Um amor que não sofre pelo outro Mesmo que este não queira mais estar comigo Amor que confia que o outro está procurando O que é melhor pra ele, sem que isso signifique Que eu não tenho valor algum Amor que consegue amar sem ser subjugado pela posse Amor que não deixa de amar de forma alguma Uma pessoa que não seja mais sua parceira Conseguindo preservar o que houve de bom na relação Amor que aceita as pessoas, amor que compartilha Amor que só depende de mim, de minha capacidade de amar
Observando Apego e Amor, parece-me impossível Sair das malhas do primeiro para experimentar o segundo Talvez tenhamos que abrir mão do apego para chegarmos ao amor E eis que consegui arranjar uma ponte pra mim Uma ponte que deveras deve sempre ser reforçada Que pode me ajudar a transpor um para chegar ao outro Acho que o que pode encurtar a distância entre estes dois mundos É cada vez mais você procurar o amor próprio Há muito que um grande sábio nos alertou A impossibilidade de dar amor a alguém quando não nos amamos Mais de dois milênios passaram-se e até hoje Parece-me que ninguém entendeu quase nada Amor-Próprio, eis a chave que achei pra mim Amor que me ajuda a aceitar como eu sou Aceitando todas as formas que as pessoas possas assumir Amor que confia no meu movimento de vida, sabendo que ta tudo certo Liberando o outro para que ele faça seu próprio caminho Amor que leva-me das garras da culpa ao perdão Sentindo-me assim grato pelo simples fato de estar vivo E feliz por estar com as pessoas que gosto De uns tempos pra cá venho me pegando mais e mais Rindo de tudo e de nada, muito em paz comigo Sinto-me feliz pelo simples fato de não me sentir Tão cúmplice do me próprio sofrimento Procurando sempre estar melhor comigo mesmo Agindo assim estou bem melhor com todas as pessoas Amor que por ser amor-próprio Não tem que sair atrás de compensações Exigindo que todos nos dêem algo Que eles nunca poderiam nos dar Amor que sabe aproveitar o que tem Ao invés de se preocupar com o que falta Ainda estou muito longe de poder afirmar que me amo Mas como é maravilhoso ter uns surtos desses vez ou outra E por alguns instantes acreditar que podemos ser felizes Vou atrás de mais uma crença que acho positiva Se depois também ela se mostrar incoerente Aproveito o que dela puder aprender e procuro outras crenças E se tudo isso não passar de besteiras de uma mente idealista Pelo menos já me valeu e muito o imenso prazer Que tive enquanto estava escrevendo... Guilherme Assunção.
Que lindo meu irmao... E' isso ai, quem somos e' Amor... Ta' tudo certo, porque como te disse antes, no tempo certo, onde nao ha tempo, estaremos todos la', no amor. Sem ap-ego, sem ego-ismo. Te amo muito, Nine XxX
Sei lá, Nine. Consigo entender o que você posta. Mas ao mesmo tempo, sinto que isso é uma compreensão tão distante da maioria das pessoas (para mim também) que parece estranho tentar chegar num ideal que está tão acima do que se costuma viver no dia-a-dia. Aí penso que talvez exista algo mais próximo de mim, mas que não seja reforçador dessas crenças que tanto nos amedrontam. Algo que não seja distante ao ponto de eu achar que não passa de um conto da carochinha, mas que aponte para esse horizonte que você cita aí. Não sei se deu pra compreender... Estou correndo aqui, mas queria comentar...
ReplyDeleteBjo grande.
Guiga
Querido Mano,
DeletePrimeiramente quero dizer que o que compartilho aqui, é em parte um exercicio meu, para que eu possa melhor acompanhar minhas proprias emocoes, sentimentos, etc. Tipo um diario.
Agora deixa por o que voce comentou dentro de um contexto e referenciar desde tua observacao.
Eu acho extremamente valido observar o nosso dia-a-dia, de certo ponto, "fora" do parametro "ideal". Ate' mesmo para que tenhamos uma referencia que nos aproxime mais de nos mesmos, dentro. Se tudo que esta' "fora" reflete o que esta' dentro, e eu nao tenho nenhuma duvida disso mais, entao procuro ver (exercitando) onde esta' em mim o que reconheco fora no meu dia-a-dia. Tu estais certo quando mencionas que essa realidade (compreensão) esta' tao distante, eu so' discordo que esteja acima, eu sinto que esta' dentro. Para que eu possa lidar melhor com meu dia-a-dia, principalmente na forma de aceitacao e perdao, entendi que "agora" pouco importa o quanto nos distanciamos deste RE-CONHECIMENTO desde que estejamos caminhando com a nossa mente em exercicio do que todos nos fundamentalmente ja' sabemos. Na plenitude da nossa mente habita quem somos e quem somos nao esta' na ilusao do nosso dia-a-dia. Novamente te digo que eu falo tudo isso primeiramente para mim mesma. Tambem como voce eu passei muito tempo achando esse entendimento irrelevante ao que eu entendia como realidade. No tempo certo, onde nao ha tempo, estaremos todos la', sem excecao. Tanto quanto o que eu achava irrelevante e' o que hoje entendo como sendo fundamental; -No Fundo Da Mente. Sem isso eu estaria morta. Com muito amor por ti e por mim... Tua Mana, Nine
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DeleteTambem como voce eu passei muito tempo achando esse entendimento irrelevante ao que eu entendia como realidade.
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Vamos ficar batendo bola aqui???rs
Olha. Quando eu falei do dia-a-dia e ideais, não foi no sentido de desprezar os ideais ou torná-los irrelevantes. Acho de fundamental importância que eles existam e é por eles que me guio. Porém, tento procurar encontrar-me, sem perder de vista os ideais, a partir de algo que me seja mais próximo. Do lugar "tão parte" que ainda me sinto, mesmo reconhecendo que faço parte de um "todo" bem maior, tento ir me reconhecendo nele a partir de algo que seja "palpável" para mim. Logo, não é menosprezando este conhecimento, é tentando ver se existem caminhos intermediários entre o ser tão mergulhado nessa existência que ainda me sinto e algo que aponte para algo maior, saca? Mas os ideais, sempre estão como horizonte a serem alcançados.
Abaixo segue um escrito meu que fala um pouco disso. Vou colocar em dois comentários diferentes porque o google não aceita...rs
Te amo muito!
Estou adorando esta troca.
Beijos.
Dualismo 25/07/03
DeleteAndei pensando como encaro e vivencio o amor
Percebo que o mesmo aparece-me de uma forma dual
Dois tipos de sentimentos distintos de fato
Digo distinto pra não dizer contraditório
Pois há um imenso abismo separando um e outro
Tem o tipo de amor que estou plenamente identificado
Também pudera, sinto-me partícipe de uma cultura
Onde a maioria das pessoas exalta este tipo de amor
Um amor mesquinho, do tipo bem EGO-ísta
Amor uniforme: “só poderei te amar se estiveres comigo”
Mergulhado neste tipo de amor, acabo esquecendo-me
Que o amor por ser o fundo de todas as coisas
Pode assumir as mais diversas formas
Amor de posse, amor exclusivista
Que pelo fato de ser uniforme
Depende incondicionalmente do outro
Amor que faz sofrer, tanto a si como ao próximo
Amor que não aceita o outro
Amor que não confia, amor Carrasco/Vítima
Amor que cobra: “você tem que suprir todas as minhas expectativas”
Pronto, acho que exagerei na depreciação do amor
Mas foi pra tentar mostrar o quão fica incoerente
A palavra “amor” com a maneira que eu o vivencio
Prefiro renomear este tipo de sentimento
Talvez seja mais certo chamá-lo de Apego
O que achamos no fim do Apego?
Acho que acabamos encontrando mais ap-EGO
E no apego, cada vez mais me pego com mais apego ao meu ego
Como já disse, é com este tipo de sentimento que me identifico
Mas a medida que fui me relacionando com as pessoas
Este modelo foi perdendo a densidade e até a coerência
Sinto que este modelo decadente está abrindo mais espaço
Para novas experiências, para outros conceitos chegarem
Conceitos estes que ainda parecem-me utópicos, longínquos
Mas que cada vez mais, vêm mostrando-me resquícios de paz
Talvez seja este tipo de amor que almejo
Este amor lembra-me o título de um livro
Eu acho que era este: “Amar, verbo intransitivo”
Um amor que não sofre pelo outro
Mesmo que este não queira mais estar comigo
Amor que confia que o outro está procurando
O que é melhor pra ele, sem que isso signifique
Que eu não tenho valor algum
Amor que consegue amar sem ser subjugado pela posse
Amor que não deixa de amar de forma alguma
Uma pessoa que não seja mais sua parceira
Conseguindo preservar o que houve de bom na relação
Amor que aceita as pessoas, amor que compartilha
Amor que só depende de mim, de minha capacidade de amar
Observando Apego e Amor, parece-me impossível
DeleteSair das malhas do primeiro para experimentar o segundo
Talvez tenhamos que abrir mão do apego para chegarmos ao amor
E eis que consegui arranjar uma ponte pra mim
Uma ponte que deveras deve sempre ser reforçada
Que pode me ajudar a transpor um para chegar ao outro
Acho que o que pode encurtar a distância entre estes dois mundos
É cada vez mais você procurar o amor próprio
Há muito que um grande sábio nos alertou
A impossibilidade de dar amor a alguém quando não nos amamos
Mais de dois milênios passaram-se e até hoje
Parece-me que ninguém entendeu quase nada
Amor-Próprio, eis a chave que achei pra mim
Amor que me ajuda a aceitar como eu sou
Aceitando todas as formas que as pessoas possas assumir
Amor que confia no meu movimento de vida, sabendo que ta tudo certo
Liberando o outro para que ele faça seu próprio caminho
Amor que leva-me das garras da culpa ao perdão
Sentindo-me assim grato pelo simples fato de estar vivo
E feliz por estar com as pessoas que gosto
De uns tempos pra cá venho me pegando mais e mais
Rindo de tudo e de nada, muito em paz comigo
Sinto-me feliz pelo simples fato de não me sentir
Tão cúmplice do me próprio sofrimento
Procurando sempre estar melhor comigo mesmo
Agindo assim estou bem melhor com todas as pessoas
Amor que por ser amor-próprio
Não tem que sair atrás de compensações
Exigindo que todos nos dêem algo
Que eles nunca poderiam nos dar
Amor que sabe aproveitar o que tem
Ao invés de se preocupar com o que falta
Ainda estou muito longe de poder afirmar que me amo
Mas como é maravilhoso ter uns surtos desses vez ou outra
E por alguns instantes acreditar que podemos ser felizes
Vou atrás de mais uma crença que acho positiva
Se depois também ela se mostrar incoerente
Aproveito o que dela puder aprender e procuro outras crenças
E se tudo isso não passar de besteiras de uma mente idealista
Pelo menos já me valeu e muito o imenso prazer
Que tive enquanto estava escrevendo...
Guilherme Assunção.
Que lindo meu irmao... E' isso ai, quem somos e' Amor... Ta' tudo certo, porque como te disse antes, no tempo certo, onde nao ha tempo, estaremos todos la', no amor. Sem ap-ego, sem ego-ismo. Te amo muito, Nine XxX
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